Plasma Rico em Fibrina (PRF)
O sangue é composto por células vermelhas (hemácias), células brancas (leucócitos), plaquetas e plasma. O plasma contém os fatores de coagulação, além de íons e proteínas. Já as plaquetas têm em seu interior vários fatores de cicatrização.
O PRF utiliza como matéria prima o sangue do próprio paciente. A técnica inicia-se com a venopunção e o sangue passa por um processo de centrifugação em alta velocidade. Após condução do protocolo corretamente, haverá o maior número possível de plaquetas no plasma coletado.
Desenho esquemático da obtenção do PRF
As plaquetas ativam o processo de crescimento celular e ação dos fibroblastos, estimulando a síntese de colágeno. Os fatores de crescimento plaquetários vão concentrar-se na zona desejada e estimular o crescimento de um tecido de enchimento autólogo. Não é uma técnica de preenchimento, mas pode ser usada como uma técnica complementar.
Entre os efeitos esperados podemos citar o aumento da vascularização local, melhorando a circulação sanguínea, aumento da oxigenação, nutrição tecidual e síntese de colágeno e elastina. A pele passa a apresentar maior hidratação, brilho, tonicidade, jovialidade, resistência e textura firme.
É um procedimento minimamente invasivo, biocompatível, sem efeitos colaterais e risco inexistente de rejeição. São necessárias, em média, 4 sessões de PRF, sendo que os resultados começam a aparecer a curto prazo. A manutenção varia de acordo com o grau de flacidez, podendo ser realizada a cada 6-12 meses.